Bolsonaro diz que situação é grave, mas não deve haver pânico: “Dias difíceis”

Informações do Ministério da Saúde e dos governos estaduais apontam que chegou a 509 o número de casos de Covid-19 no País. Até agora, quatro pessoas morreram, todas em São Paulo. Há, ainda, 8,8 mil casos suspeitos


O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (18) que a disseminação do novo coronavírus no Brasil preocupa o governo, mas pediu o empenho da população para seguir as orientações das autoridades e evitar o clima de pânico.
“Primeiro, também diria que o pânico não leva a lugar nenhum. Repito que o momento é de grande preocupação, é de grande gravidade, mas devemos evitar que esse clima chegue a nós, adotando essas medidas”, afirmou durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, ao lado de oito ministros. Todos estavam usando máscaras.
“Teremos dias difíceis, dias duros pela frente. Agora, serão menos difíceis se cada um de vocês se preocupar consigo, com seus parentes e com os seus amigos”, acrescentou.
Assim como o presidente, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que é preciso ter cautela com medidas que resultem no fechamento total do País, o que, segundo ele, pode criar outros problemas.
Também ontem, o governo anunciou que imóveis do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, ainda desocupados, serão reservados para abrigar pacientes que precisem ficar isolados por causa do novo coronavírus.
Outra medida em andamento, segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, é a disponibilização de um sistema de teleatendimento em saúde para a população para responder dúvidas e dar orientações sobre o novo coronavírus (Covid-19).
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou medidas para socorrer as empresas aéreas, que tiveram mais de 50% de redução da demanda, por conta dos fechamentos de fronteiras e cancelamentos de voos.
CASOS
Informações do Ministério da Saúde e dos governos estaduais apontam que chegou a 509 o número de casos de Covid-19 no País. Até agora, quatro pessoas morreram, todas em São Paulo. Há, ainda, 8,8 mil casos suspeitos.
Fonte:Agora RN

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