As parcelas do auxílio emergencial devem atender 39,8 milhões de pessoas na nova rodada, isso equivale a 28,4 milhões a menos do que os 68,2 milhões que foram beneficiados no ano passado.
O levantamento é da Rede Renda Básica Que Queremos, entidade que reúne sindicatos e ONGs favoráveis ao pagamento de uma renda mínima a população de baixa renda durante a pandemia.
Na comparação com o ano passado, o governo federal vai destinar menos dinheiro ao auxílio em 2021, isso provoca a redução no número de beneficiários este ano. De acordo com dados da Caixa Econômica Federal, o governo destinou R$ 292,9 bilhões com as duas rodadas de auxílio emergencial, somando a de R$ 600 e a de R$ 300.
Em 2021, a previsão é de que somente R$ 44 bilhões sejam destinados para bancar o benefício. De acordo com o levantamento da Rede Renda Básica Que Queremos, apenas os estados que mais vão sofrer com os cortes são os seguintes:
- São Paulo – 5,4 milhões
- Minas Gerais – 2,7 milhões
- Bahia – 2,4 milhões
- Rio de Janeiro – 2,3 milhões
A pesquisa da entidade foi feita a partir de dados dos Ministérios da Economia e da Cidadania, e também do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
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