Há um ano e meio das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na sexta-feira, 14, uma campanha para mostrar que a urna eletrônica é segura e transparente. O presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, nega que o objetivo seja responder ao presidente Jair Bolsonaro, que critica abertamente a urna eletrônica e defende a aprovação de uma PEC para tornar o voto impresso obrigatório.
Segundo Barroso, quem critica a urna eletrônica ou coloca em dúvida o seu resultado precisa apresentar as provas. Caso contrário, o questionamento não passa de retórica política. Para informar a população sobre a transparência e segurança da urna eletrônica, o TSE vai fazer uma campanha de esclarecimento.
“Não é uma campanha de resposta a ninguém, não é uma campanha de polemização. É apenas uma campanha de transparência para que a sociedade tenha conhecimento pleno, informação fidedigna sobre a lisura do nosso sistema eleitoral.” O ministro ainda lembrou que a proposta tem um custo estimado de R$ 2 bilhões. Ele questiona inclusive se esse seria o momento adequado de assumir uma despesa como essa.
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