Foto: Rogerio Santana |
O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral, depois de mortes por acidentes. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada ano, no triênio 2023-2024-2025, devem ser registrados cerca de 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos no Brasil. A oncologista pediátrica e chefe da Seção de Pediatria do Inca, Sima Ferman, destacou que, como a incidência de câncer vem aumentando lentamente ao longo dos anos, a doença começa a aparecer como causa importante de doença em crianças.
Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil, estão a leucemia, o linfoma e os tumores do sistema nervoso central. A médica do Inca ressaltou que os tumores em crianças são diferentes dos que afetam os adultos. Além dos tipos mais frequentes, há uma gama de tumores, como os embrionários, que surgem nos primeiros anos de vida, incluindo os da retina, do rim e do gânglio simpático.
Dados mais recentes do Inca, de 2020, mostram que foram registrados 2.280 óbitos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. Como nem todas as crianças são curadas, a doença pode ter, na verdade, um percentual de mortalidade infantil. Por isso, a oncologista pediátrica destacou a importância do diagnóstico precoce, que pode aumentar as chances de cura e diminuir as sequelas no futuro. A realização de exames periódicos e o acompanhamento dos sintomas que as crianças apresentam são fundamentais para a identificação do câncer em seu estágio inicial.
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