Vendas no varejo aumentam 9,3% em março no RN, aponta secretaria de tributação

 


Comparação é com o mês de fevereiro. Foram mais de 31,7 milhões de operações efetuadas, o que equivale a um faturamento de R$ 3,4 bilhões para as empresas do segmento. Supermercado em Natal Augusto César Gomes As vendas no varejo tiveram um aumento de 9,3% no mês de março em comparação com fevereiro no Rio Grande do Norte. O dado está no Boletim Mensal de Atividades Econômicas e foi divulgado nesta quinta-feira (20) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN). O crescimento aconteceu apesar da crise na segurança pública que assolou o estado naquele mês com ataques, atribuídos a uma facção criminosa, a prédio públicos e veículos, o que gerou cancelamento de aulas e atividades presenciais. Segundo a SET, o comércio varejista do estado tem apresentado bons resultados de vendas desde o início do ano. Com esse resultado em março, o setor lidera em termos de volume de negociações realizadas. No total, foram mais de 31,7 milhões de operações efetuadas no mês passado, o que equivale a um faturamento de R$ 3,4 bilhões para as empresas do segmento. O resultado do mês de março é ainda maior no comparativo com o mesmo mês do ano passado: 14% a mais do montante que entrou no caixa desses estabelecimentos. Movimento total O volume total movimentado pelos setores em atividade no estado chegou a mais de R$ 13 bilhões em março, segundo aponta o boletim. O atacado foi o segmento com a segunda maior arrecadação, faturando R$ 2,2 bilhões no mês, seguido da indústria de transformação, que movimentou R$ 1,9 bilhão. Já o setor de comercialização e distribuição de combustíveis aparece na quarta posição com um faturamento mais de R$ 1,7 bilhão. Os combustíveis geralmente ocupam a terceira posição no ranking de faturamento mensal, porém s vendas totais caíram 9,8% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Arrecadação de impostos Quanto aos impostos, o boletim aponta que foram recolhidos R$ 667 milhões, o que representa um crescimento de 5,4% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. O principal responsável por essa alta foi o recolhimento de ICMS, que registrou aumento nominal de 4,1% no mês, chegando a 615 milhões arrecadados. Considerando a inflação do período, a arrecadação teve alta real inferior a 1%. Segundo o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPVA), indicador que mede a inflação oficial no Brasil, registrou uma variação, acumulada nos últimos 12 meses, de 4,65%. Por isso, o crescimento dos valores recolhidos não ultrapassou 0,75%. Já a arrecadação de ICMS, descontando o impacto da inflação, acabou em queda de 0,55% ao invés de crescimento. A SET informou equipe de auditores e técnicos fizeram uma varredura na área de combustíveis utilizando ferramentas de Business Intelligence (BI) e identificaram irregularidades e que esse trabalho resultou na recuperação de volumes de recursos que seriam sonegados dos cofres públicos.

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